Seja à frente da AGTI, enquanto professora ou profissional de tecnologia, Selma Fraga sempre trabalhou para oferecer melhores oportunidades de crescimento pessoal e profissional. Neste princípio, esteve na organização de diversos eventos sociais, políticos e educacionais, contribuindo com o acesso à informação e a conexão de profissionais.
Assim foi com “A Semana do Código”, evento baseado na “Hora do Código” de nível mundial e realizado na cidade de Gravataí com a participação de diversas instituições de ensino como a Escola QI, Ulbra, Senai, CNSA e Escola Dora Dimer.
O projeto Semana do Código, tem sua origem no original “A Hora do Código” criado pela code.org, sendo um movimento global que busca mostrar como é possível aprender um pouco de programação em apenas uma hora! Ela é apoiada por diversas instituições – entre elas a Microsoft, Apple, Amazon, Google, Facebook e Dropbox e teve a participação efetiva de um grande número de personalidades das mais diversas áreas, como Bill Gates, Mark Zukemberg e Barack Obama, unindo empresas e profissionais em um mesmo objetivo, oferecer uma alternativa viável de uma nova educação visando o aprendizado de programação.
Em Gravataí, a ideia inicial era realizar o evento em apenas um dia, em uma unidade de educação, porém o interesse pelas escolas foi tão grande que decidiu-se expandir a ideia original para um trabalho de uma semana, um dia em cada unidade com dois turnos (manhã e tarde) de tal forma que pudesse dar a oportunidade para todos em uma disponibilidade adequada, bem como permitir a presença de ao menos dois instrutores em cada sala de aula.
Como resultado desta ação a Escola Dora Dimer integrou a disciplina de lógica de programação a partir do segundo ano do ensino fundamental e mantendo-a presente até o nono ano do ensino médio sendo pioneira na região no ensino desta disciplina para crianças desta idade. Com uma metodologia adequada e lúdica, os resultados são promissores e a geração que nasceu usando celular, encontra neste tipo de ação, a oportunidade de ter uma relação próxima com o conhecimento do “futuro”, um futuro que de fato, já chegou e faz tempo.