Em tempos de turbulência econômica e política, a economia criativa se mostra como uma importante fonte de renda e geração de empregos. E não é difícil entender do que se trata.

Como fica evidenciado no termo, criatividade e capital social são a matéria-prima para gerar um produto que dificilmente pode ser igualado por outra pessoa ou organização. Uma pintura, um game para celular, uma peça de roupa, um filme. Todos são exemplos de soluções que se enquadram na indústria da criatividade. A economia criativa está longe de ser um termo fechado, por mais que seja bastante difundido, marcando presença há algumas décadas. O que não está aberto para discussão é sua importância. Segundo levantamento da FIRJAN, em 2017, a indústria criativa gerou R$ 171,5 bilhões (mais de 2,6% do PIB) e uma força de trabalho com mais de 837 mil trabalhadores formalizados.

Muito se fala sobre os setores da Economia Criativa, mas quais são eles e qual a importância destes setores para a economia brasileira? A produção criativa é dividida em 13 segmentos, relacionados à quatro grandes áreas: Consumo, Mídias, Cultura e Tecnologia.

Dentre os negócios que se encaixam nos setores de consumo estão: Design Gráfico, Design Multimídia, Design de Móveis, Publicidade, Marketing, Pesquisa de Mercado, Organização de Eventos, Moda, Design de Moda, Produção de Acessórios e Roupas. Atividade de tecnologia, MÍDIA e cultura estão mudando o consumo e transformando o mercado de trabalho, dentre os negócios que se encaixam nos setores de MÍDIA estão: Edição de Livros, Edição de Revistas, Conteúdo Digital, Conteúdo Audiovisual e Desenvolvimento de Conteúdo. A produção de mídia equivale a 11,17% da economia criativa. A área TECNOLÓGICA representa 36,81% do setor que em 2017 faturou R$ 1,3 bi.

A Economia Criativa e as oportunidades de mercado, são cadeias produtivas que merecem atenção, são fontes naturais de criatividade e inovação, e as cidades que enxergarem essa oportunidade, sairão na frente.